quarta-feira, 31 de março de 2010
Sistema de Classificação dos Esportes -segundo Gonzalez
Cooperação,interação com o adversario,ambiente,desempenho comparado e objetivos táticos da ação.
RESUMO
Este artigo apresenta um Sistema de Classificação de Esportes,desenvolvido com base nos critérios de cooperação,relação de oposição com o adversário e tipo de ambiente onde se realiza a prática esportiva.
Por sua vez os esportes sem interação direta com o adversário são subdividos em categorias com base no tipo desempenho comparado.
Já os esportes com interação direta com adversário são subdivididos segundo o objetivo tático da ação.Este sistema possibilita montar um quadro para classificar grande parte dos esportes ,permitindo identificar ,com base nessa taxionomia ,as demandas diferenciadas impostas pelas distintas modalidades aos praticantes .
Unitermos:Classificaçã.Esportes.Objeyivo tático da ação.Taxonomia.
Introdução
As atividades motoras em geral e os esportes em particular tem sido objetos de diversas classificações (Parlebas,1988;Riera,1989;Werner;Armond,1990; e outros autores com o propósito de identificar seus elementos universais e entender melhor suas lógicas internas ,particularmente no que tange às solicitações colocadas por essas ùtimas aos praticantes das diferentes atividades.Estas classificações são montadas a partir de diversos critérios que intentam mostrar e destacar diferentes aspectos da estrutura e/ou da dinâmica dos esportes.
Na continuação apresentamos um sistema de classificação para o esporte desenvolvido na base de quatro critérios,com o propósito de caracterizar de forma especifica as exigências que diferentes grupos ou categorias de modalidades impõem aos praticantes.Esse sistema de classificação na verdade reúne um conjunto de categorias identificadas em alguns trabalhos mencionados,porém combina-as de uma forma diferenciada no que respeita as relações que pódem ser estabelecidas entre elas,o mesmo traz uma contribuição para pensar o campo esportivo desde a perspectiva que facilita a compreenção das demandas determinadas para os praticantes das diferentes modalidades.
sexta-feira, 26 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
O que é ciência afinal?
Durante muito tempo o homem iniciou uma jornada em busca do conhecimento para buscar possíveis respostas a certas questões referentes a problemas do seu dia-a-dia. Algumas destas respostas eram, muitas vezes, explicadas de forma mística à medida que utilizavam a mitologia para explica-las. Quando o homem passou a questionar estas respostas e a buscar explicações mais plausíveis, por meio da razão, excluindo suas emoções e suas crenças religiosas, passou-se a obter respostas mais realistas que, demonstradas, muitas vezes ingenuinamente, se aproximavam mais da realidade das pessoas e por isto, talvez, passaram a ser bem aceitas pela sociedade. Podemos dizer que essa nova forma de pensar do homem foi que criou a possibilidade do surgimento da idéia de ciência e que sua tentativa de explicar os fenômenos, por meio da razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência. Mas o que é ciência afinal?
Antes de chegar a alguma concepção sobre o que vem a ser ciência primeiramente analisaremos algumas concepções que possa fornecer dados relevantes para a elaboração de uma definição sobre o que vem a ser ciência. Iniciarei então com a idéia de Rubem Alves que considera a ciência como uma hipertrofia de capacidades que tosos têm e como uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos na qual sua aprendizagem é um processo de desenvolvimento do senso comum.
A ciência é uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos. [...] é a hipertrofia de capacidades que todos têm. Isto pode ser bom, mas pode ser muito perigoso. Quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em extensão. A tendência da especialização é conhecer cada vez mais de cada vez menos [...] a aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum. Só podemos ensinar e aprender partindo do senso comum de que o aprendiz dispõe (Rubem: 1981, p. 12).
Entende-se por senso comum o conhecimento adquirido pelas pessoas através do convívio social com outros indivíduos (o senso comum advêm das múltiplas relações entre os familiares, os amigos, na rua e até mesmo na escola) de onde é extraído o conhecimento científico conforme expressa a citação abaixo.
Senso comum é aquilo que não é ciência [...] a ciência é uma metamorfose do senso comum. Sem ele, ela não pode existir. (Rubem: 1981, p. 14)
A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico é que o senso comum é formado por sentimentos, desejos e misticismo já, o conhecimento científico, é formado através da razão e de forma metodologicamente rigorosa procurando excluir, do seu contexto, as emoções, as crenças religiosas e os desejos do homem. Isto quer dizer que há uma relação entre estes conhecimentos, pois se pode observar uma continuidade entre o pensamento científico e o senso comum.
Estou tentando mostrar que existe uma continuidade entre o pensamento científico e o senso comum [...].(Rubem: 1981, p. 17).
A comunidade científica pode ter criado a expressão "senso comum" , como uma forma de diferenciar o cientista do cidadão comum, causando uma certa polêmica, mas o que nos interessa é que, atualmente, essa mesma comunidade científica, procura enveredar os caminhos a busca do conhecimento científico para possibilitar um maior avanço da ciência. Isto porque, segundo eles, devemos aprender a inventar soluções novas abrindo portas até então fechadas e a descobrir novas trilhas, devemos procurar a aprender maneiras novas de sobrevivência.
Pessoas que aprendem a inventar soluções novas são aquelas que abrem portas até então fechadas e descobrem novas trilhas. A questão não é saber uma solução já dada, mas ser capaz de aprender maneiras novas de sobreviver (Rubem: 1981, p. 23).
Durante toda a história da humanidade o homem sempre se preocupou em organizar as coisas, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outra situação para que se possa fazer as coisas com mais praticidade e qualidade a fim de facilitar nossa vida no dia-a-dia. O mesmo ocorre na ciência, pois os cientistas quando anunciam uma teoria, ele procura mostrar como se processa a ordem das coisas para que se possa formar um modelo representativo da realidade. Esse modelo tem por objetivo a busca de um padrão que possibilite fazer previsões. Isto quer dizer que o homem, através da ciência, busca uma ordem das coisas e que;
A ordem é a primeira inspiração da ciência. Quando um cientista anuncia uma lei ou uma teoria, ela está contando como se processa a ordem, está oferecendo um modelo da ordem. Agora ele poderá prever como a natureza vai se comportar no futuro. É isto que significa testar uma teoria: ver se, no futuro, ela se comporta como o modelo previu. [...] as coisas são nos céus como são no homem. Tudo é um cosmos, ordem [...] (Rubem: 1981, p.27).
Para buscar essa ordem tem-se que observar e criar uma lógica, imaginar uma possível solução para um problema norteador, pois embora a observação ofereça dados para a construção de uma ordem é a imaginação que lapida, dar forma, a uma matéria bruta e uniforme. Analogicamente podemos dizer que;
Sem ordem não há problema a ser resolvido. Porque o problema é exatamente construir uma ordem ainda invisível de uma desordem visível e imediata. [...] a coisa a que os modelos se referem não é dada à observação direta. Eles se referem a uma ordem oculta, invisível. Esta é a razão porque, muito embora a observação ofereça pistas para a sua construção, a imaginação é o artista que dá forma a esta matéria bruta e uniforme. (Rubem: 1981, pp. 28-29).
A busca dessa ordem só pode ocorrer através da inteligência partindo do ponto que se quer chegar para evitarmos erros e tentativas inúteis. Pois,
A inteligência segue o caminho inverso da ação. E é somente isso que a torna inteligência. Começando de onde se deseja chegar, evita-se o comportamento errático e desordenado a que se dá o nome de "tentativa e erro". (Rubem, Alves: 1981, p. 33).
quinta-feira, 18 de março de 2010
Continuação
quarta-feira, 17 de março de 2010
A Criança que pratica esporte respeita as regras do jogo...capitalista? ....
sábado, 13 de março de 2010
Xadres Prof . Davi
O Xadres pode influenciar muito na vida das pessoas , principalmente no desenvolvimento das crianças , desenvolvendo raciocinio , habilidade , paciencia e concentração .
Desperta no ser humano a vontade de aprender e ate mesmo ensinar.
Eu Sara conhecia apenas como jogo e nao esporte , achei interessante suas regras e finalidade .
Em uma das aulas aprendi a joga-lo no preimeiro instante achei o jogo chato e até deixei de jogar ,passando a assistir o jogo entre dois amigos e achei o interessante .
O que é Ed. Física - Prof . Mauricio
Rousseau acreditava que a Ed. Física tivesse objetivo principal em instruir, reprimir e modelar o Homem. Assim acontece no melitarismo sendo um dos modelos da Ed. Física .
Assim sendo considerado um sistema hierarquico , onde os mais poderosos estimulavam regras afim de reprimir e modelar o homem tendo objetivo de manter a ordem .
O Eugenismo tambem era visto como um modelo em que a força do racismo predominava afim de excluir algumas etnias e culturas.
Apartir da década de 80 comessam a surgir algumas abordagens escola afim de romper com esse modelos mecanicistas .
O Jogo Ludico - Prof. Laercio
Ludico : O ludico segundo o Huizinga tem como elementos a regra , o prazer , espaço e horario determinado pelo jogador . Presente ate mesmo no nosso cotidiano deixamos passar sem que percebamos essas situações .
Exemplo : no trabalho , na aula em casa , Essas situações ludicas ocorrem diariamente quando determinamos espaço e tempo .
O ludico tambem esta presente em diversas situações como por exemplo na religião , nas brincadeiras de rua e ate mesmo entre os animais . Vejamos isso de forma mais clara , a religião pode não ser levada a serio porquem nao pratica , ou seja praa quem esta de fora deste ritual mas para quem o pratica é serio tem seus valores e determina o Ludico por ser o jogador . Assim tambem tem prazer em fazer determinar o seu horario e espaço , entre os animais o Ludico esta presente em regras estipuladas em eles mesmo .
Porem o Ludio chega a perder algumas de suas caracteristicas dependendo das situações podemos indentificar isso .
Exemplo : Dessas situações o jogo e o esporte . No jogo o ludico esta presente porque são os proprios jogadores que irão definir a regra , o tempo , o espaço e ate mesmo os materais . Ja o esporte perde estas caracteristicas pois as regras são feitas por outras e devem ser colocadas em praticas pelos jogadores .